Entre afazeres domésticos, jornadas de trabalho exaustivas e uma cobrança silenciosa para dar conta de tudo, muitas mulheres vivem no limite — sem tempo para respirar, sonhar ou simplesmente existir para si mesmas. É nesse contexto tão comum quanto invisível que o romance Por que falei de… flores?, de Adelize Maccalli, surge como uma obra profundamente necessária: um convite à pausa, à escuta e ao reencontro com a própria essência.
A narrativa acompanha a trajetória de Elizabeth, uma mulher que atravessa o peso emocional de um relacionamento tóxico e, aos poucos, encontra forças para reconstruir sua vida. A autora costura com sensibilidade e intensidade os passos dessa personagem, que reflete tantas histórias reais de silenciamento, resistência e coragem.
As flores do título não são meros enfeites poéticos: simbolizam o processo interno de transformação. Elizabeth floresce — não porque o solo é fértil, mas apesar das pedras. E é essa escolha pelo renascimento, mesmo diante da dor, que ecoa com força no coração de quem lê. Adelize constrói uma narrativa que não nega as feridas, mas transforma cada uma delas em semente de autoconhecimento e liberdade.
Com capítulos curtos e linguagem fluida, o livro respeita o tempo escasso das leitoras modernas. Ainda assim, não economiza na densidade emocional. Cada linha traz acolhimento, identificação e a sensação de que alguém finalmente colocou em palavras aquilo que tantas mulheres vivem em silêncio. É uma leitura que cabe na rotina — e permanece na alma.
A protagonista, em sua jornada, nos lembra que o recomeço é possível. Que mesmo em ambientes hostis, a vida pode se reinventar. Que romper com padrões, mesmo doloroso, é também um ato de amor-próprio. E que florescer, no fim das contas, é uma escolha — corajosa, desafiadora, mas sempre transformadora.
Adelize Maccalli, com este romance, firma-se como uma voz literária de acolhimento e empoderamento. Sua escrita vai além do entretenimento: toca, provoca e oferece um espelho para leitoras que, assim como Elizabeth, já sentiram que suas vidas estavam em suspenso. A mensagem que fica é clara: nenhuma dor é definitiva, nenhum espinho é maior que a vontade de florescer.
Ao entregar essa história ao mundo, a autora oferece mais do que um livro — oferece um caminho. E talvez seja isso que torna Por que falei de… flores? tão especial: a capacidade de lembrar a cada mulher que sua história importa, que sua dor tem nome e que, sim, ainda é tempo de florescer.
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